Gilmara Chavier Duarte, de 37 anos, teve uma surpresa desagradável ao
pegar um pacote de feijão para cozinhar. A consumidora do DF encontrou
um rato morto dentro da embalagem do Feijão Aviva que ela comprou em um
supermercado no Gama, região administrativa do DF. Segundo Gilmara, ela
abriu o pacote dois dias após a compra.
A consumidora, que mora com marido e filhos, afirma que registrou
denúncia na Divisa (Diretoria de Vigilância Sanitária do DF) do Gama. Na
quinta-feira (09/05), ela levou o produto até a Divisa, que o recolheu
para análise em laboratório.
Procurada, a Divisa informou que o resultado do exame deve sair em cinco
dias e que só após o resultado será definido o tipo de autuação que o
fornecedor do feijão irá receber.
O lote ao qual pertencia o pacote de feijão no qual o rato foi
encontrado foi recolhido no supermercado pela Divisa. Gilmara diz que
espera uma punição para a empresa responsável pelo produto.
— Queremos apenas que a Vigilância Sanitária vá a essa empresa e tome as
providências necessárias. Inconformada, a cliente ligou para a
empresa e diz que, mesmo assim, o problema não foi resolvido, pois o
dinheiro não foi devolvido. Gilmara e o marido, Vitor Hugo Siqueira,
afirmam que não querem a troca do produto e que não vão insistir em
resgatar o dinheiro.
O proprietário da empresa Feijão Aviva, Fernando Luiz da Cunha, informou
que recebeu o contato da cliente e sugeriu a troca do produto ou a
devolução do dinheiro, mas que o marido dela, Vitor Hugo Siqueira, com
quem ele conversou, não teria aceitado.
— Falei com o dono do supermercado e com o marido da cliente para que
eles fossem até a empresa trocar o produto. Informei que assumimos
qualquer dano que tenha ocorrido com a família. O dono da empresa
denuncia, no entanto, que foi vítima de tentativa de extorsão. Ele diz
que Vitor Hugo chegou a pedir R$ 5.000 para não divulgar o caso na
imprensa.
— Falei com ele que não agimos desta forma e que eu poderia trocar o
produto ou devolver o valor gasto, como manda o Código do Consumidor. Em
um segundo momento, ele pediu R$ 3.000 para não divulgar o caso. Se
havia o rato no pacote, assumimos a culpa e vamos ressarcir o cliente,
mas não aceitamos esse tipo de posicionamento.
Procurado pela reportagempara comentar esse caso, o cliente Vitor Hugo
disse que não houve tentativa de extorsão e que em momento nenhum pediu
dinheiro para não divulgar o caso. Ele também afirma que não registrou
ocorrência policial sobre o caso.
Fonte: Com informações do R7
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